Lágrimas sinceras sobre espinhos
Diante de tal situação remeto minha mente
Aos confins da natureza ardil
Brota disposição afetiva como vertente
Vertente de água límpida, nunca vil
Dar-te jardins poderia em cada amanhecer
Que perfumassem o lar em todos seus cantos
Mas só restou o cacto que insiste em não morrer
E por isso me ponho em prantos
Talvez seja o motivo do coitado não padecer
Lágrimas sinceras sobre espinhos
É o alimento da esperança? Posso crer?
Nem pensar... pessoas têm caminhos...
Sempre que fecho o portão lembro desta passagem
Memórias, permaneçam em memórias
Devo virar minhas costas e deixar-te partir
Vou contar por aí minhas histórias
Está na hora... ceio e vou dormir...
(Luís Poletti)
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