quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Lágrimas sinceras sobre espinhos


Lágrimas sinceras sobre espinhos


Diante de tal situação remeto minha mente
Aos confins da natureza ardil
Brota disposição afetiva como vertente
Vertente de água límpida, nunca vil

Dar-te jardins poderia em cada amanhecer
Que perfumassem o lar em todos seus cantos
Mas só restou o cacto que insiste em não morrer
E por isso me ponho em prantos

Talvez seja o motivo do coitado não padecer
Lágrimas sinceras sobre espinhos
É o alimento da esperança? Posso crer?
Nem pensar... pessoas têm caminhos...

Sempre que fecho o portão lembro desta passagem
Memórias, permaneçam em memórias
Devo virar minhas costas e deixar-te partir
Vou contar por aí minhas histórias
Está na hora... ceio e vou dormir...

(Luís Poletti)

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