sábado, 29 de novembro de 2008

Liberdade


Liberdade

No fim do túnel não há luz
A esperança que restava acabou
Vem como uma fagulha em chamas
O medo que em mim ficou

Estou no escuro, só, à sós.
Sirvo-me de ódio e dor
As carnes rasgadas nas pedras
Aumentam o meu pavor

Corro logo ao cair no lento
Sem ar, vago ao infinito.
Assim sendo, vou morrendo
No suspiro do último grito!

Liberdade!

l&m

Nenhum comentário:

Postar um comentário