
E, voltando ao trabalho de trabalhar,
Pego a enxada enterrada no meu altar
Abaixo da casa que cai em pedaços
No porão das forcas com seus laços.
Que já não servem, não o servem, nem a mim...
O campo que me espera,
O campo em que o mato cresceu
O mesmo que decompôs meu livro
Livro de poesias que morreu.
Vim para contar, cultivar novas sementes
Uso a força da ferramenta de cavar palmos
E, para regar a vida, choros decentes.
E, voltando ao trabalho de trabalhar...
(lp)
Nenhum comentário:
Postar um comentário