Barco
As velas que retardavam seu adeus
Hoje são refúgios marinhos
Mesmo assim não deixei de comer peixes
Nem de tirar seus espinhos
Meu velho barco, que saudade, que saudade
Vives abaixo d'outros imperadores
Mas não te envergonhes
Pois lembro de ti e de meus amores...
Imponente que és
Continuas vivo afundado
Da poupa ao convés
Serás sempre lembrado.
(LP)
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