Uma vez, quando era pequeno de alma,
Recebi um chamado, ordem de cima,
Que desafiava minha compreensão:
Viverás sem sentimento, senhor razão.
No ato do consumo da colheita,
Em que família reunida rodeava a mesa,
Escutei a voz, segunda vez:
Deita-te. Pássaros te seguirão.
"Assim como anjos?" Perguntei em vão.
E naquela noite repousei sem mais acordar...
Hoje, a recordação do sentimento.
Perdi o rumo da lógica impiedosa
Que secou os lindos girassóis.
De certo que há poucos pássaros nesta região.
Tenho alma, anjos... sonhos.
Christian Klienov
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